Nos EUA, especialistas em saúde e nutrição começam a tratar o açúcar com o mesmo rigor que isolou o tabaco do convívio social
O açúcar em suas várias formas é o grande promotor da obesidade, mas seus níveis altos no sangue podem ser associados à quase todas moléstias degenerativas, do ataque cardíaco ao derrame cerebral e a diabetes.
Existem suspeitas científicas sérias de que o açúcar pode até ser uma das causas de alguns tipos de câncer.
Na lista, está o câncer de pâncreas, o mesmo que matou o ator Patrick Swayze aos 57 anos na semana passada.
Em Harvard, pesquisadores acompanharam 89 000 mulheres e 50 000 homens e descobriram que os refrigerantes podem aumentar o risco de câncer de pâncreas em mulheres, só em mulheres.
Antes que os homens se sintam premiados pela natureza, outro estudo, que examinou 1 800 doentes, sugere que dieta açucarada pode aumentar o risco de câncer do intestino grosso em homens, só em homens.
O açúcar e a obesidade que dele advém são um problema em todo o planeta, inclusive no Brasil.
O açúcar integrou-se de tal modo na alma brasileira que inspira sinônimos para todas as gradações.
Na dose certa, é meiguice, suavidade, brandura.
Com um grão de ousadia, é dengo e sedução.
No exagero, é enjoo, tédio.
O açúcar, sendo doce e amargo, é uma bela metáfora do brasileiro, que funde em si mesmo, com desembaraço intrigante, o homem cordial e o homem violento.
Que o açúcar tenha o destino que tiver que ter para que a humanidade seja saudável e feliz.
Então vamos maneirar na dose de açúcar!!!
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